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Planejamento ajuda a reduzir imposto devido por Administrador

Postando em 06/11/2014

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Empresas podem aproveitar os dois últimos meses do ano para planejar o acerto de contas com o fisco

 

O maior cruzamento dos dados prestados à Receita Federal do Brasil (RFB) e a busca por informações sobre temas relacionados à contabilidade e tributos vêm formando contribuintes mais conscientes e críticos. Junto com o aumento da renda média dos brasileiros e o paralelo crescimento da arrecadação federal, os contribuintes veem no planejamento financeiro uma forma de diminuir o imposto devido e garantir deduções interessantes. Organizar os documentos e comprovantes de pagamento e incluir no orçamento, seja ele mensal ou anual, os gastos com impostos diretos e despesas dedutíveis desde já são as principais dicas dos especialistas.

 

A escolha da categoria ideal é muito mais complexa do que se imagina. Deve-se levar em conta características tributárias do município e estado onde a entidade está localizada e possíveis isenções fiscais voltadas a cada setor.  É possível optar por três tipos de tributação: simples, presumido ou real, e a decisão do modelo para 2015 deve ser tomada ainda neste ano.

 

Mesmo tendo até o final de janeiro para formalizar a mudança, recomenda-se que a decisão seja tomada em novembro, o que permite planejar-se com antecedência, diminuindo as chances de erro, avisa o diretor executivo da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota. “Depois do estudo de viabilidade, é necessário iniciar a regularização dos débitos”, indica, prevendo um tempo hábil para o pagamento do valor devido.

 

A possibilidade de adesão ao Supersimples tem gerado grande alvoroço, porém é preciso estar ciente de que nem sempre simplificação é sinônimo de economia. O Supersimples atrai olhares de empreendedores de ramos profissionais que, até a aprovação da Lei Complementar 147/2014, não podiam aderir ao modelo. A partir de 1 de janeiro de 2015, 140 novas categorias poderão ingressar no sistema. Ainda assim, é preciso avaliar se a mudança é válida.

 

Análises da Confirp demonstram que pequenas empresas com poucos empregados sairiam prejudicadas financeiramente com o Supersimples, pelo menos no curto prazo. Contudo, Mota indica que, se o estudo feito pelo empresário e seu contador mostrar que mesmo com a mudança o valor pago em tributos ficará “elas por elas”, é preferível migrar. “Só o fato de deixar de se preocupar com a emissão de oito guias para contar com apenas uma já é um bom pretexto”, diz.

 

TAGS - impulso, planejamento, impostos, empresas, receita federal

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